Veja um roteiro de oito dias na Espanha e saiba quais cidades e pontos turísticos visitar, com dicas de passeios incríveis para aproveitar ao máximo seu tempo. Espanha é um país alegre, cheio de cidades turísticas incríveis e uma cultura que vale a pena conhecer a fundo. Por isso, ficar oito dias na Espanha é um tempo razoável e que dá para conhecer algumas cidades. O ideal é que você escolha uma ou duas cidades grandes, como Madri ou Barcelona, para conhecer bem, além de fazer bate e voltas a cidades próximas.
E se você está planejando viajar para lá, não deixe de conferir também as dicas imperdíveis de como economizar muito na Espanha. São dicas muito boas, que valem a pena, e vão fazer você economizar muito em todo o planejamento da viagem e quando estiver lá. Sua viagem à Espanha vai sair mais barata do que imaginava e você poderá aproveitar ainda mais sua viagem. Agora veja tudo sobre um roteiro de oito dias pela Espanha.
Primeiro dia em Espanha – Barcelona
Para aproveitar ao máximo os seus oito dias na Espanha, a dica é sempre acordar cedinho em todos eles. Dedique os dois primeiros dias a Barcelona e para isso, confira onde ficar em Barcelona. Opte por um hotel que seja próximo ao centro, para evitar perder tempo se deslocando pela cidade, e depois faça uma caminhada pelo centro turístico e visite os principais locais de interesse. Logo na Plaça Catalunya começa uma rua chamada La Rambla e que vai até perto do passeio marítimo de Barcelona, onde fica a estátua de Cristóvão Colombo apontando para as Américas. Essa rua, assim como suas adjacentes é conhecida como Las Ramblas.
Na parte da tarde, depois de uma pausa para o almoço, vá ao bairro Eixample, onde fica o Templo da Sagrada Família de Barcelona, a obra inacabada de Gaudí, e um dos pontos turísticos mais importantes e que não pode ficar fora do seu roteiro de um dia em Barcelona. Entrar na catedral demandaria muito tempo, então é melhor ver por fora a riqueza dos detalhes.
Visto o centro e um dos principais cartões postais de Barcelona, é legal pegar um ônibus e ir para o Parc Güell, outra obra de Gaudí, mas que está acabada e é simplesmente incrível! Como ele fica no topo da cidade, a vista, dependendo do clima, costuma ser bem bonita e se der sorte ainda pode pegar um pôr do sol memorável. Feito este roteiro curto, mas intenso, por Barcelona, agora é hora de seguir para outra grande cidade espanhola: Madri.
Segundo dia em Espanha – Barcelona
No segundo dia, é melhor você alugar um carro, caso já não o tenha feito antes, porque os pontos a visitar estão um pouco distante uns dos outros. Comece pelo Estádio Camp Nou do Barcelona, se você gostar de futebol. Mas mesmo que não seja muito apreciador, visite pelo menos o Museu do FC Barcelona, que é um lugar cheio de história e que contagia qualquer um que o visita, com tantos troféus e uma exposição interativa cheia de detalhes e informações. Depois vá para a Plaza Espanha, onde esta o Museu Nacional de Arte da Catalunya, um museu fantástico e diferente, pois conta a história da arte da região da Catalunha.
Na parte da tarde, vá ao Museu Nacional de Arte da Catalunya, aproveite e conheça o Shopping Arena de Barcelona, que fica ao lado e assim você economiza tempo em deslocamentos e aproveita para comprar lembrancinhas. Depois das compras, se você seguir pela Avenida de La Reina Maria Cristina, chegará ao Montjuic, onde está o castelo onde foram realizadas as Olimpíadas de Barcelona em 1992. Lá também está localizada a Fundação Joan Miró, que vale a visita. Apesar de ficar do outro lado da cidade, arrume um tempinho para encaixar o Parc Guell. É também uma obra magnífica de Gaudí, e é considerada uma das mais coloridas, além de ter um excelente espaço e muita flora, fora as vistas deslumbrantes de toda a cidade.
Terceiro dia na Espanha – Madri
Para começar seu roteiro em Madri, vá até à Plaza de Espanha, uma praça muito bonita e famosa. Depois, conheça o Palácio Real de Madri, um lugar incrível com várias salas, mobílias, pinturas, entre outros. É lá que fica o museu das armas, com várias armaduras, armas de fogo, espadas e muitos outros objetos militares. Perto do Palácio Real ficam uns jardins lindos, que também vale a pena conhecer: Jardines de Sabatini. Se seguir caminhando pela Calle Mayor, vai chegar até à Puerta del Sol, uma das praças mais importantes da cidade. Pode almoçar por essa zona, já que há inúmeros restaurantes e bares de tapas.
Depois do almoço e, principalmente, se estiver com crianças em Madri, aproveite a proximidade e vá visitar a Casa-Museu Ratón Pérez. No fim da tarde, vá até o Parque del Oeste e admire o pôr do Sol no famoso Templo de Debod, um presente do governo egípcio dado à Espanha. Como o primeiro dia foi bastante corrido e de muita caminhada, a nossa sugestão é que volte cedo para o hotel e descanse.
Quarto dia na Espanha – Segovia e Ávila desde Madri
Hoje é dia de fazer um bate e volta a uma das cidades mais incríveis que ficam perto da capital, Segovia. É uma das cidades perto de Madri que vale a pena conhecer, mas caso prefira outra da lista, fique à vontade em adaptar o roteiro. Em Segovia, dependendo da época que você vai viajar, faz muito frio, mas o passeio é gostoso até com baixas temperaturas. O principal ponto forte da cidade é seu aqueduto, que data da época dos romanos e que até hoje está em pé e sem nenhum estrago. A Catedral da Segovia também vale a visita e para finalizar visite o Castelo da cidade, também chamado de Alcázar de Segovia, feito de pedra e que serviu como palácio, prisão e Colégio de Artilharia.
À tarde, saia de Segovia e vá até Ávila, outra cidade bem próxima e que vale a pena visitar. Ávila e Segovia são cidades altas e frias, então é possível que se você for na alta temporada do inverno as veja cheias de neve. Em Ávila o que chama a atenção são as muralhas históricas da cidade, mas também é legal visitar a Catedral gótica e algum de seus conventos, o Convento de São José ou o Convento da Encarnação.
Quinto dia na Espanha – Madri e Sevilha
No quinto dia do roteiro de oito dias na Espanha, vá conhecer o famoso Museu del Prado. Depois, visite o Museu Thyssen-Bornemisza, um dos mais famosos da cidade e que se dedica a pinturas. Esses museus ficam um do lado do outro, assim como o Museu Reina Sofia, que é outro museu dedicado à arte, mas que se difere de todos os outros pela quantidade e rico acervo que possui. Além disso, dentro abriga uma grande biblioteca com grandes coleções de livros de arte. Depois dessa manhã intensa de museus, a dica é ver a nossa lista de restaurantes em Madri e almoçar por lá. Depois, vá até o hotel pegar suas malas e pegue um trem para Sevilha, uma das cidades mais famosas e turísticas da região da Andaluzia.
A viagem de trem de Madri a Sevilha pode ser feita no trem de alta velocidade, o AVE, que faz esse trajeto em apenas 2h30. Uma vez em Sevilha, a dica é deixar suas malas no hotel e se dirigir ao centro da cidade para aproveitar ao máximo o tempo. Um dos principais bairros a conhecer é o bairro de Santa Cruz. Fica localizado no centro da cidade, sendo portanto, uma região que todos os turistas acabam frequentando. É caracterizado por ruelas, casas senhoriais, pátios típicos e muitas flores. Era nesse bairro que moravam os judeus da cidade, onde se originou a Judería Sevillana. Mais tarde, quando foram expulsos, em 1483, o bairro teve uma forte decadência; até que no século XIX voltou-se a urbanizar o mesmo até se tornar o que hoje em dia é. Entre os pontos turísticos mais importantes desse bairro, se destacam: os Jardines de Murillo, Plaza de los Venerables e a Plaza de Santa Cruz. Passe o restinho do dia dele e no dia seguinte acorde bem cedo para conhecer outros pontos turísticos de Sevilha.
Sexto dia na Espanha – Sevilha e Granada
No sexto dia, acorde cedo e vá para outra região muito turística de Sevilha: o Bairro de Triana. Ele fica localizado nas margens do Rio Guadalquivir. O principal ponto turístico é, sem dúvida, a Ponte de Triana (também chamado Puente de Isabel II), que liga o bairro de mesmo nome ao centro histórico da cidade. Ao atravessar a ponte, se vê logo a Plaza de Altozado, depois a Capilla del Carmen e o Mercado de Triana logo atrás. Aproveite para almoçar nesse mercado! Foi nesse local que ficava o Castillo de San Jorge e onde era a sede da Inquisição. É um bairro muito típico e cheio de cultura, onde encontrará muitas lojas de lembrancinhas. E uma das ruas mais típicas é a Calle Betis, onde fica o monumento de um toureiro desse bairro, Juan Belmonte. É nessa estátua que se dá a divisão de La Maestranza, a Torre del Oro e a Giralda. Outro ponto turístico muito conhecido no Bairro de Triana é a Iglesia de Sana Ana, de estilo gótico-mudéjar e que data de 1280, sendo a igreja mais antiga de Sevilha.
No final do dia, pode voltar a pegar um trem ou alugar um carro em Sevilha, como preferir. Recomendamos o carro nesse caso, pois serão vários trajetos e vai compensar mais em tempo e dinheiro. O próximo destino será Granada, que fica a 250km (2h30 dirigindo e, em trem, 4h pois, não há trem de alta velocidade). Nesse restinho de dia, a dica é deixar suas coisas no hotel e só sair para jantar. Assim, consegue descansar e estar com mais energia no dia seguinte. Há vários restaurantes em Granada muito bons, então procure o que estiver mais próximo do seu hotel e aproveite a primeira noite na cidade com a melhor gastronomia local.
Sétimo dia na Espanha – Granada
No sétimo dia do seu roteiro de oito dias na Espanha, dedique-se inteiramente à Granada, pois é uma das cidades mais visitadas da Espanha e uma das mais típicas da Andaluzia. O maior atrativo de Granada é a La Alhambra, palavra de origem árabe e que significa ”a vermelha”. Trata-se de um grande complexo de palácios, fortificações e jardins encantadores. A Alhambra foi construída na época da ocupação árabe e é tão grande que em menos de duas horas você não visita o lugar, então dedique a manhã inteira a conhecer bem o complexo. A dica é reservar com antecedência pela internet, porque os ingressos acabam rápido, já que a entrada é limitada e é um local bastante turístico. Caso no site já esteja tudo ocupado pela manhã, é só mudar a ordem das visitas e conhecer a Alhambra à tarde. Vale a pena visitar tudo no complexo. Os palácios nasridas, com seus salões, pátios e decorações incríveis; os jardins; a alcazaba, que funcionava como cárcere e fortaleza; enfim, um lugar mais lindo e histórico que o outro. Quando estiver de saída vá até o Bairro de Albaicín e almoce por lá.
À tarde, vá até o Bairro de Albaicín, que é um dos mais típicos da cidade. Ele fica no alto de uma colina, motivo pelo qual sempre foi um lugar meio desvinculado do resto da cidade. Por esse motivo, foi também o bairro que sofreu mais influência dos mouros na época dos Nasridas, que foi a última dinastia muçulmana a morar na Península Ibérica. Desde então, o bairro preserva detalhes, decorações e construções árabes, sendo por isso muito turístico. Nesse bairro há vários monumentos e construções turísticas, como a Muralha Zirida, a Muralha Nasrida, a Puerta de Elvira, a Igreja de El Salvador (que era uma antiga mesquita), entre outros. Antes de ir embora da cidade, vá até à Calle Calderería Nueva, uma rua que parece ser exclusivamente dedicada às famosas Teterías, ou seja, casas de chá. Nessas casas são servidos chás árabes de vários sabores e temperos. Vale a pena experimentar e sair de Granada com um gostinho árabe. Ao fim do dia, ou no dia seguinte de manhã, vá até Málaga (1h30min de carro), uma cidade com praias incríveis e um centro cheio de história.
Oitavo dia na Espanha – Málaga
Comece o dia cedo e vá até seu centro turístico, pois é lá que fica a maior parte dos pontos turísticos da cidade e os mais interessantes. O primeiro local que você pode percorrer é a Calle Larios, que além de ser a principal rua de comércio da cidade, é comprida e leva você até à Plaza de la Constitución. A Calle Larios é uma rua bastante ampla, linda e cheia de lojas. Se for na época do Natal, ela fica ainda mais linda, cheia de luzes e bastante movimentada. A Catedral de Málaga fica em uma travessa dessa rua, então volte pela mesma rua e faça um desvio para conhecê-la. Chamada de ”Manquita” por lhe faltar uma ”mão” (no caso, torre), começou a ser construída no final do século XVIII e, segundo o que dizem, as obras foram paralisadas e por isso a Catedral ficou sem uma das torres.
Ao lado da Catedral, fica a Alcazaba e o Museu Picasso, então divida o tempo que resta da manhã para conhecer esses dois pontos turísticos. O Museu Picasso de Málaga é um ponto turístico que não pode faltar no seu roteiro. Poucos sabem, mas o artista Pablo Picasso nasceu em Málaga, apesar de ter morado muitos anos em Barcelona. Por isso, nada melhor do que visitar o museu do artista e em sua cidade-natal, que conta com muitas obras que englobam todas as técnicas usadas pelo pintor. Depois dirija-se até à Alcazaba, a grande joia de Málaga. A Alcazaba nada mais era do que o palácio e fortaleza dos governantes muçulmanos que dominavam esse território. Foi construída entre o século XI e XII e por cima de uma edificação da época fenícia; por esse motivo apresenta elementos romanos. Termine seu roteiro conhecendo uma das incríveis praias de Málaga.
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